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A mídia neo-zelandesa noticiou em março de 2014 o primeiro caso no mundo de processo de assédio sexual movido por uma prostituta contra o dono do bordel onde ela trabalhava - que resultou em vitória da acusante. O país, que legalizou a prostituição em 2003, comemorou no ano de 2014 um marco na defesa dos direitos humanos das prostitutas - coisa que dificilmente aconteceria em um país que considera prostituição ilegal.

A acusante, uma mulher de 22 anos que teve seu nome preservado, trabalhou entre 2009 e 2010 no Kensignton Inn, um bordel gerenciado pelo casal Aaron Montgomery e Tara Elizabeth Brockie. Durante o período, Aaron teria constantemente degradado verbalmente a funcionária, tentando constantemente impor seu desejo e controle sobre ela. A acusante entrou em depressão, tendo inclusive desordens alimentares e de abuso de álcool.  O gerente do Kensington Inn negou as acusações mas, ao passar por uma investigação, ficou claro o papel de poder no qual ele se via com suas funcionárias. A indenização decidida pelo tribunal foi de 25.000 dólares neo-zelandeses por danos morais.

Eu acredito que isso passa uma mensagem bem forte de que quem trabalha com sexo tem direitos e pode exercê-los, e pode sem dúvida se proteger de assédio e exploração dentro do ambiente de trabalho. E isso são ótimas notícias. 
Falou Catherine Healy, representante do New Zealand Prostitutes' Collective  (Coletivo Neo-Zelandês de Prostitutas).


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